Lilypie Third Birthday tickers

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Pensamento da semana!



"Educação - Se os teus projectos forem para um ano, semeia o grão. Se forem para dez anos, planta uma árvore. Se forem para cem anos, educa o povo" (Provérbio chinês).

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mas que dia...


Bem, o dia hoje começou mal e acabou ainda pior...
O pestinha portou-se mal na escola, mas mal mal mesmo.
Estavam as criaturinhas todas juntas, os 8 ou 9 miúdos da salinha dele... uma das meninas foi sentar-se ao pé dele... E que fez o senhor meu filho... embirrou que a miúda não havia de se sentar ali, como ela insistiu ele afinfou-lhe um pontapé na cara. Resultado: cara muito inchada, chamam o INEM e lá vai a criança para o hospital. Acham normal???
Agora: castigo até ver. nada de bonecos, nada de chocolates, nada de nada. E ainda vou pensar se no fim de semana sai de casa. Havia de o deixar sem TV e sem brinquedos o fim de semana todo para aprender.
Irra que isto há dias que mais valia não ter saído da cama.
E garanto-vos que hoje bem que me apetecia ter ficado na cama...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010

Glorioso SLB :)


SLB,
SLB,
SLB, SLB, SLB
GLORIOSO SLB
GLORIOSO SLB
Campeões 2009/2010
VIVA o BENFICA!!!!!!!!!!!!!!

Timpanograma Tipo C

Pois é, após 2 meses de tratamento lá fomos nós com o "piqueno" fazer o timpanograma, que se revelou TIPO C.

Explicação: Timpanograma tipo "C" = Tímpano retraído sugere disfunção da trompa de Eustáquio.

Após consulta com o Otorrino decidimos que vamos esperar, durante os meses de Verão muita praia, muita piscina, muitos mergulhos, mascar pastilhas elásticas e encher balões. Depois no Outono voltamos a reavaliar a situação.

Vida de mãe é muito difícil...
Desculpem ter estado ausente, mas teve mesmo de ser! Não tenho tido cabeça para estar no computador.

Beijinhos a todos :)

Deixo-vos um artigo que apesar de extenso é muito interessante para pais que têm filhos com o mesmo problema do meu.

.:: A DISFUNÇÃO TUBÁRIA E OTITES – SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
Sabemos que a tuba auditiva é um canal virtual que comunica a nasofaringe ao orelha média. Sua função, além de proteção e limpeza, é equilibrar a pressão da orelha média com a pressão atmosférica.
Essa função é essencial para o bom funcionamento da orelha média na transmissão do som através dos ossículos.
A obstrução ou mau funcionamento da tuba pode levar a infecções na orelha média e perda auditiva temporária, onde essa perda pode ser prejudicial à criança tanto na escola como socialmente.

A disfunção tubária e a otite média são patologias comuns na nossa prática clínica. A sua incidência em crianças pode ser explicado devido a imaturidade do funcionamento da musculatura da tuba auditiva e horizontalização da mesma, o que facilita a passagem de secreções e partículas de alimentos para a orelha média.

Como audiologistas, muitas vezes, não paramos para pensar que seqüelas essas patologias podem trazer para o paciente, principalmente crianças nos primeiros anos de vida, onde o funcionamento da audição é primordial para o desenvolvimento da linguagem e fala.
Pensando nisso é que começamos a refletir o quanto a otite média poderia influenciar na linguagem da criança e como médicos e audiologistas atuavam na sua prática diária.

Será que após o resultado de um exame, onde diagnosticamos presença de otite média ou disfunção tubária prevenimos os pais sobre as seqüelas que podem acontecer e o que eles podem fazer para que a perda auditiva, mesmo que temporária, não prejudique o desenvolvimento do seu filho?

Estamos preparados para realizarmos uma avaliação audiológica mais global, onde o paciente seja visto não só como portador de uma otite média, e sim alguém que tem um problema na audição em um período crítico, onde a percepção auditiva é primordial para o seu desenvolvimento de linguagem?

Como os otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos podem intervir para que as otites sejam diagnosticadas o mais precocemente possível?

Para responder ou pelo ao menos ajudar a entender melhor essas dúvidas, foi realizado um levantamento bibliográfico mostrando a anatomia, fisiologia e fatores que influenciam o funcionamento da tuba, a incidência das otites, o diagnóstico e características audiológicas, os tratamentos das otites e a influência da disfunção tubária e otites no desenvolvimento da linguagem e cognição.

DISCUSSÃO TEÓRICA:

A tuba auditiva, apesar de não está situada no ouvido médio, apresenta a mesma origem e unidade morfofuncional com a cavidade timpânica. O seu diâmetro no adulto é de 1 a 2mm, mas na criança é mais largo e mais horizontalizado, onde em relação ao adulto possui uma porção cartilaginosa mais curta e menos rígida.

É um tubo achatado a partir da parede anterior da cavidade timpânica, abrindo-se na parede lateral da nasofaringe com um comprimento aproximado de 37mm. A parte óssea (protímpano) é mais curta e situada no rochedo e a parte cartilaginosa perfaz 2/3 do comprimento total. A transição entre a parte óssea com a cartilaginosa, onde a tuba é mais estreita, é chamada de istmo e funciona como uma válvula.

Usualmente a tuba é fechada e se abre durante a deglutição, bocejo, espirro, permitindo que a pressão de ar do ouvido médio se equilibre com o ar atmosférico. Esse mecanismo de abertura é muscular e envolve porção cartilaginosa. Quando em repouso, gases são absorvidos dentro dos tecidos circundantes do ouvido médio, e cria uma ligeira pressão negativa no mesmo.(Ruben 1983).

A abertura da tuba auditiva ocorre através da constricção do tensor do véu palatino, onde o feixe medial do tensor do véu é responsável pela abertura da tuba e é chamado de músculo dilatador da tuba, porque na sua contração ocorre deslocamento da parede lateral no sentido latero-inferior.

O músculo elevador do véu tem uma ação passiva na abertura da tuba.

Albernaz; Ganança; Fukuda (1997) relatam que a tuba se torna permeável a entrada do ar quando há contração dos músculos elevador e tensor do tímpano, que diminuem o comprimento e aumentam o seu diâmetro .

As 3 funções fisiológicas importantes para orelha média, realizada pela tuba auditiva, é a proteção contra pressão e secreção; limpeza e ventilação para equilibrar a pressão dentro do ouvido.

Essa função de ventilação, chamada de pneumática, parece ser a mais importante, pois uma ventilação deficiente contribui para o desenvolvimento da maioria das otites médias. Além disso, o equilíbrio de pressão do ouvido médio com a pressão atmosférica é necessário para transmissão do som.

A função da tuba auditiva é menos eficiente nas crianças pequenas do que nas crianças mais velhas e adultos, talvez, porque a parede da trompa nas crianças seja mais frouxa e por isso, mais susceptível de perda auditiva, criando obstrução funcional. (Paradise 1980 e Bluestone & Cantekin 1979).

Essa pressão negativa da O.M. temporária pode levar a uma obstrução ou colapso da tuba. Se a trompa se encontra fechada começa a reabsorção de oxigênio e logo dos demais componentes. Isso diminui a pressão endotimpânica, sendo então o tímpano, tencionado para dentro, pela pressão atmosférica, podendo aparecer o extravasamento de líquidos. (Tato 1964; Jerger & Jerger 1989).

Quando o fechamento da tuba auditiva é transitório a obstrução da tuba é aguda, porém, se for uma obstrução mais prolongada a obstrução é crônica ( Thompson; Zubizarreta; Bertelli; Campos 1975).

A função anormal da Trompa de Eustáquio pode levar a surgimento da otite. Logo, saber a natureza exata desta disfunção exige um conhecimento do sistema constituído pelo palato, cavidade nasal, nasofaringe, trompa de eustáquio, ouvido médio e as células aéreas da mastóide ( Bluestone 1981)

Quando se aplica uma pressão negativa súbita no ouvido médio, como ocorre nas mudanças rápidas de pressão atmosférica na descida de um avião ou mergulho, a tuba pode ficar obstruída e impedir a passagem de ar. Do mesmo modo, se existe uma pressão negativa na parte da nasofaringe de uma tuba altamente complacente o fechamento da mesma também pode ocorrer.

Bluestone (1981) suspeita que quando a função da tuba é ineficiente o colapso da parede permanece. Neste caso, o intervalo entre as aberturas dependerá do estabelecimento de uma pressão gradiente entre a cavidade do O.M. e a nasofaringe que ajudará passivamente no seu funcionamento. Esse gradiente é alcançado justamente pela absorção de gás do O.M., que comentamos anteriormente, que resulta em uma pressão negativa.

Esse tipo de regulagem de pressão parece ser muito comum em crianças, porque tem sido identificado pressões negativas moderadas e elevadas no O.M. por meio da timpanometria em muitos que eram aparentemente normais.

Para Bess e Humes (1998) a otite média, que pode ser causada inicialmente pelo mau funcionamento da tuba, é considerada um problema econômico e de saúde importante, devido a sua prevalência, ao seu custo de tratamento, e ao potencial de complicações não médicas a longo prazo.

A otite geralmente é classificada de acordo com a duração do processo inflamatório. A otite média aguda, por exemplo, normalmente passará em todos os seus estágios de evolução em um período de 3 semanas. A doença começa com um início rápido e persiste por 1 semana ou 10 dias. Os sintomas que acompanham a O.M.A. incluem abaulamento, menbrana timpânica avermelhada, dor e infecção das vias aéreas superiores. Se essa doença persistir por 3 meses ou mais ele é chamada de otite média crônica. Os sintomas nesta otite incluem grande perfuração central do tímpano e secreção de líquido através da perfuração. A otite subaguda é quando a otite aguda persiste além do seu estado agudo, mas ainda não se tornou crônica.

A otite também pode ser classificada de acordo com o tipo de líquido que é observado pelo médico na cavidade da orelha. Se purulento ou supurativo, ele conterá glóbulos brancos, algum resíduo celular e muitas bactérias. Esse tipo de otite média aguda pode ser chamada de otite média purulenta. Quando não possui resíduo celular e bactéria é descrito como seroso, e o termo utilizado neste caso é otite média serosa. Quando o líquido é mucóide (espesso, globulos brancos e poucas bactérias e algum resíduo celular) a otite é mucóide .

FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR O FUNCIONAMENTO DA TUBA:


Existem alguns fatores que alteram o funcionamento da tuba como alergias, adenoides hipertrofiadas, barotrauma, palato fissurado, tumores na rinofaringe e fatores de desenvolvimento. ( Jerger & Jerger 1989; Albernaz; Ganança; Fukuda 1997).

A obstrução tubária parece ser de dois tipos: funcional e mecânica. A funcional poderia resultar em um colapso persistente do tubo eustaquiano devido a um aumento da complacência tubária ou de um ineficiente mecanismo de abertura ativa ou ambos.

Esse tipo de obstrução é comum em lactentes e crianças pequenas, isso porque a parte cartilaginosa da tuba é flácida, tem maior diâmetro, é muito mais horizontalizada, tornando os músculos tensores menos eficientes.

A função da tuba auditiva é ruim em crianças com otite média e em crianças com história de doença da orelha média.

O músculo responsável pela abertura e fechamento da tuba é menos eficiente em bebês e crianças pequenas. Além disso, a tuba auditiva na criança fica apenas num ângulo de 10O em relação ao plano horizontal, enquanto que no adulto esse ângulo é de 45O. Ela também é bem mais curta em bebês. Esse ângulo e comprimento reduzido na criança faz com que o líquido chegue a orelha média apartir da área nasofaringea com mais facilidade, tendo maior dificuldade para sair da cavidade do ouvido médio.

A permeabilidade pode também ser um outro tipo de disfunção funcional, onde na forma extrema, a tuba fica aberta, mesmo em repouso.

Quando a obstrução funcional provoca um aumento de pressão negativa dentro do O.M., associado ao colapso da membrana do tímpano, temos a atelectasia, que seria a retração da membrana timpânica para dentro da caixa do tímpano.

O equilíbrio de pressão entre o O.M. e a atmosfera é importante, porém a persistência de pressão negativa no ouvido com obstrução funcional da tuba, poderá resultar em uma otite média estéril com efusão (Bluestone 1981). Se existe uma alta pressão negativa no O.M. e uma grande bolha de ar penetra no O.M. a partir da nasofaringe, as secreções nasofaríngicas podem ser aspiradas para dentro do O.M., resultando em uma otite média bacteriana aguda com efusão.

A obstrução mecânica intrinseca da tuba auditiva pode ser provocada por inflamação, principalmente, das vias aéreas superiores.

Bluestone 1981, considera a obstrução nasal como uma patogenia da otite média com efusão. A deglutição, com nariz obstruído( devido a inflamação ou adenóide) resulta em uma pressão aérea nasofaringea positiva inicial, seguida por uma fase de pressão negativa. Quando a trompa é flexível, a pressão nasofaríngea positiva poderá insuflar as secreções infectadas para dentro do O.M., especialmente quando este tiver uma pressão negativa elevada. Ou ainda, em caso de pressão negativa na nasofaringe, a trompa poderia não abrir e torna-se funcionalmente obstruída. (Bluestone & Cantekin 1979).

A alergia também é considerada como um dos fatores etiológicos do surgimento das otites. Porém, o mecanismo pelo qual a alergia pode causar otite com efusão permanece hipotético e controvérsio. Alguns autores tem assumido o inchaço da mucosa associado a alergia nasal a causa da obstrução da tuba. Entretanto, não existe dados avaliados para o suporte dessa controvérsia.

Outros investigadores são da opinião que a otite média com efusão associada a alergia nasal é uma doença por si só.

As crianças com fenda palatina apresentam disfunção na tuba. A explicação seria a falta de um funcionamento adequado da musculatura responsável pela abertura da mesma. Com isso, esses pacientes ficam mais propensos a desenvolverem otites.

A fenda submucosa e a presença da úvula bífida também estão associadas a alta incidência de otite média.

Outras causas que podem levar a disfunção da tuba auditiva são algumas condições congênitas, traumáticas, neoplasticas, degenerativas, metabólcas que podem resultar em anormalidade tubal.

A síndrome de Pierre Robin, que tem presença de fenda palatina, é uma síndrome com grande probabilidade de apresentar disfunção tubária e como conseqüência o surgimento da otite. Outras síndromes como Down’s, Crouzon’s, Apert’s e Turner’s são citadas. Mesmo não tendo um estudo formal da função nesses indivíduos, acredita-se que a disfunção da tuba é a causa mais provável de tal doença no ouvido.

Mesmo na ausência de malformação craniofacial obvia, existe alguma evidência que crianças e adultos com doenças no ouvido médio tenham um defeito congênito que resulta na disfunção da tuba auditiva.

Pacientes com anormaliddes dentofaciais pode ter otite média ou desenvolver doenças do ouvido médio como resultado dessa anormalidade.

Em alguns pacientes o desvio de septo, enfraquecendo a função da tuba, tem sido reportado.

Trauma do palato, osso pterigóideo, tensor do véu palatino e tuba de eustáquio pode também resultar em função anormal da tuba auditiva. Além disso, injuria do trigêmeo, e em especial do ramo mandibular, pode resultar em obstrução da mesma.

Doenças neoplasicas, benignas ou malignas podem invadir palato e osso pterigoideo podendo interferir na função do músculo tensor do tímpano e resulta em obstrução funcional da tuba.

Doenças degenerativas, como a miastemia gravis pode alterar a função eutaquiana.
A disfunção da tuba pode ser idiopática, em alguns casos.

INCIDÊNCIA:

A otite média para Northern & Downs (1989) é comum nos 2 primeiros anos de vida e sua incidência a partir de então decresce.

A otite média serosa com efusão constitui uma das doenças mais prevalentes na infância.

A revisão dos estudos mostram que 76% à 95% de todos as crianças têm pelo ao menos um episódio de otite média até os 6 anos de idade. E a prevalência tem seu pico durante os primeiros anos de vida. (Bess e Humes 1998)

Fatores como idade, sexo, raça, estado sócio-econômico, estação e clima foram estudados e parecem ser significativos para o surgimento das otites médias.

Parece haver uma relação entre a idade do início do sintoma e a probabilidade de repetição dos episódios de otite média. As crianças que parecem ser propensas à doença da otite média e passam por 5 ou 6 surtos nos primeiros anos de vida normalmente tiveram seu primeiro episódio da doença durante seus primeiros 18 meses. Uma criança que teve o seu 1O episódio após os 18 meses de idade, a probabilidade de episódio de repetição é mais difícil. Isso significa dizer que quanto menor a criança mais chance de ter otites (Butugan e Bodar 1993)
A otite varia entre os sexos, ocorrendo mais no sexo masculino do que feminino. A incidência é mais elevada no inverno que na primavera.

Autores como Bess e Humes (1998) relatam que as otites vem atingindo proporções epidêmicas. Em crianças com menos de 6 anos a otite é motivo mais comum para consulta com um médico. Segundo o centro de doença em Atlanta, os diagnósticos de infecção do ouvido aumentou para 178% em 1975 a 1990. Em 1975, houve 10 milhões de consultas a dores de ouvido; em 1990, o número de visitas foi de 25 milhões que custaram mais de 11 milhões anualmente.

Acredita-se que nove em cada 10 crianças terão pelo ao menos uma infecção de ouvido e maioria terá pelo ao menos uma infecção aguda do ouvido até os 3 anos de idade, e mais de 1/3 de todos as crianças terão 3 infecções agudas. A maioria das autoridades acreditam que isso acontece devido a freqüência das crianças nas creches. Essas crianças têm uma prevalência muito mais alta de infecções respiratórias nas vias superiores, e subsequentemente , infecções do ouvido.

Bluestone (1981) comenta que os lactentes e crianças pequenas encontram-se no mais alto risco para aquisição de otite média, com taxa de pico de prevalência em 6 a 36 meses. A incidência é maior nos meninos, em crianças com fenda palatina e outras anomalias craniofaciais e mais elevada em brancos do que em negros.

Butugan (1990) justifica a incidência maior nos lactentes devido a predisposição dos mesmos as infecções em geral e em particular as infecções respiratórias.

Em algumas pessoas as otites de repetição pode ocorrer por um período de anos. E a otite recorrente e severa durante os 3 primeiros anos de vida podem ser associada a retardo de linguagem em algumas crianças. (Jerger & Jerger 1989).

Num estudo realizado com 86 crianças afroamericanas entre 2 a 5 anos, por Zeisel, Roberts, Neebe, Riggins, Henderson em janeiro de 1999, mostrou que a prevalência de otite média com efusão decai quando a criança fica mais velha. A proporção média dos exames demonstram otite média de efusão alcançando 12% entre 24 a 30 meses para 4% entre 54 a 60 meses. A proporção média dos exames revelaram ouvido ou audição normal bilateral aumentada para 77% de 24 a 30 meses para 80% de 54 a 60 meses. Contudo 60 crianças experenciaram otite média com efusão bilateral nos últimos 4 meses ou mais de 6 a 24 meses de vida e apenas 8 dessas crianças experenciaram nos últimos 4 meses otite média com efusão bilateral continuada entre 24 a 60 meses.

A conclusão desse estudo é que a proporção do tempo com otite média bilateral decresce progressivamente com o aumento da idade nessa população.

Já Paradise e colaboradores em recente estudo com 2253 crianças durante o primeiro ano de vida, encontrou a proporção média de otite com efusão em 20,4% das crianças e 16,6% no segundo ano de vida. O fator de risco identificado foi residência urbana, criança do sexo masculino e afro-americanas, ajuda médica como um todo, fumantes em casa e exposição repetida para largo números de crianças em creches.

O cuidado com criança tem sido identificado como um fator de risco significante para otite média em vários estudos.
Assim como, Zeisel, Roberts, Neebe, Riggins e Henderson (1999), Paradise, Rockette,Colborn, Bernard, Smith, Kurns-Lasky e Janasky (1997), concordam em seus estudos que a ocorrência de otite média é maior entre crianças urbanas e menos entre crianças suburbanas. Essa diferença foi maior nos primeiros anos de vida.
No geral a proporção média de dias com otite com efusão foi maior entre meninos que meninas como observado em outros estudos. O preto é mais propenso em ter otite que branco e incidência é maior em lugar público que particular. Peso ao nascimento, idade materna, nível socio-econômico , educação materna, índex socio-econômico e duração na amamentação são itens que podem influenciar o surgimento da otite média.

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